Saara Ocidental - a última colônia africana. Quando, em 1975, a Espanha abandonou a sua antiga colônia, deixou para trás um país sem qualquer infra-estrutura, com uma população completamente analfabeta e desprovida de tudo. O vazio criado pela Espanha foi aproveitado pela Mauritânia, que apoderou-se de 1/3 do território, e pelo Marrocos que, invocando direitos históricos, tomou o restante dele. O governo no exílio do Saara Ocidental tem o nome de República Árabe Saaraui Democrática(RASD). Foi proclamado pela Frente Polisário em 27 de Fevereiro de 1976. O primeiro governo da RASD formou-se em 4 de Março desse ano. Por mais de 30 anos esta região do Norte da África Ocidental, tomada pelo conflito teve o seu território infestado de explosivos não detonados e minas terrestres, cujas vítimas são os únicos habitantes desta paisagem lunar, os pastores berberes locais.
Fátima Bel Hada
Fátima Bel Hada, junto com os familiares, se mudou com seu gado para uma área de Tifariti, na parte liberada do Saara Ocidental. Dois dias depois foi atingida por uma mina. Ela só se lembra de como chegou ao hospital sangrando, e sem a perna direita. Fatima hoje vive em um campo de refugiados no sudoeste da Argélia, sempre preocupada com sua família que permaneceu em Tifariti.
Ahmed Calem Eldeha Alem
Ahmed e sua família percorriam a zona libertada do Saara Ocidental a partir do Bir-Lelu em Ahshash. Em uma parada um dos filhos trouxe-lhe um pedaço de metal. Sem perceber, Ahmed começou a investigá-lo, e, em seguida, o metal explodiu em suas mãos. Se a detonação ocorresse minutos antes, uma bomba teria explodido nas mãos de seu jovem filho. Hoje ele também vive num campo de refugiados da Argélia.
Rami Auserd
Uma mina explodiu quando Rami manejava suas cabras nos arredores da zona liberada de Birlelu, arrancando-lhe uma das pernas. Ele não quer lembrar os detalhes deste incidente. Também vive no campo de refugiados.
Ahmed Salem
Ahmed Salem foi outro que teve a infelicidade passar com um rebanho de cabras da família perto da aldeia na zona libertada de Tifariti. De repente houve uma explosão e ele perdeu as duas pernas.
Mohamed Errinkon
O motorista Mohamed cata arbustos murchos de lenha para fazer uma fogueira durante um passeio nas proximidades do campo de refugiados onde vive. Perdeu um dos braços na explosão de uma bomba.
Mohamed Hussen e Liabala Molud
Amigos inseparáveis conduziam cabras para uma região de pastoreio quando foram atingidos por uma mina terrestre. Perderam ambos uma das pernas. Hoje também vivem num campo de refugiados.
Fadili Sheikh Ali
Fadili foi com amigos explorar o leito seco de um rio em Bir-Lelu. A única coisa que ele lembra é que quando acordou estava sem uma das pernas.
Savi Fali Katra, Mohamed Fathi Molud Fbdel, Molina Maine, Azira Bukhar,
Molud Burhiya, Salik Eddie, Nafi Lebib e Omar Hussein, todos também vítimas no Saara Ocidental. Hoje vivem em um campo de refugiados perto da Argélia.
4 comentários:
Que tristeza... as imagens dizem tudo.
Bjs.
Surullista.
Herkkä koskettava kaunis on valokuva.
Terveisin Liplatus!
é querida Marina!
As imagens dizem tudo e os humanos continuam se matando. Vida besta!
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