O Brasil é um país que pela sua característica geográfica é composto de milhares de comunidades pesqueiras com seus corajosos e valorosos pescadores, mas aqui no litoral de Santa Catarina, nas águas frias do inverno, (ONDE EU MORO COM MUITO ORGULHO) existe um grupo especial que são os chamados "pescadores artesanais". Descendentes de portugueses eles mantém viva até hoje a cultura açoriana com a pesca do "lanço" ou "arrastão", quando uma rede lançada ao mar por uma canoa a remo é puxada a terra pela comunidade, ou com a pesca embarcada, quando saem com as traineiras, baleeiras, botes ou chalupas, para cercar o peixe em alto mar. E o sacrifício maior é porque as melhores safras (tainha e anchova) acontecem exatamente entre maio e agosto, os meses mais frios do ano no hemisfério sul e quando os mar, geralmente, se mostra mais bravio. Pois bem! Este post é uma pequena homenagem a estes pescadores corajosos. Para tanto recebo a colaboração de um destes pescadores, o jovem Jailson Olipia, o "Rasga", como é conhecido aqui na minha querida Itapirubá. Jailson, apesar de estar investindo também como empresário no ramo de surfe, é um destes pescadores que sai mar afora nas madrugadas e manhãs frias para buscar o peixe que nós comemos com prazer, muitas vezes sem termos a mínima idéia do trabalho e dos riscos que o pescador corre para colocá-los em nossa mesa. Vamos a uma série de fotos do seu arquivo:
Ponto de partida. Em primeiro plano a ilhas das Araras. Lá ao fundo
a ponta de Itapirubá, deonde saem as lanchas de pesca.
a ponta de Itapirubá, deonde saem as lanchas de pesca.
Canoa a remo saindo para a pesca do arrastão ou "lanço"
Pesca do arrastão no verão. Tempo quente todo mundo ajuda!
Saída de uma traineira de apoio para a pesca da tainha. Essa vai para auxiliar outras em alto mar que ficam com carga total quando encontram muito peixe.
(quem disse que traineira não voa)
Resultado da pesca da anchova. Jailson Rasga é o jovem que está
com capa laranja ao lado da traineira, à direita da foto. .
com capa laranja ao lado da traineira, à direita da foto. .
Momento histórico da pesca em Itapirubá. No inverno de 2009 o mestre de pesca conhecido por Lourinho deu um cerco em alto mar com sua traineira e fechou uma manta de 15 toneladas de tainha. Ocorre que a lancha carregada com rede e tudo só pega - no máximo - 5 toneladas de peixe. O que ele fez: para não botar peixe fora chamou por rádio as demais lanchas de pescadores que estavam na área e dividiu o peixe em 3 embarcações, entre elas estava a embarcação do Rasga, que pertence ao Ademir e seu filho Leno. Mas o pior é que quando as lanchas estavam carregadas caiu um vento nordeste forte. Eles estavam ao sul da Ilhas dos Lobos e ficaram sem poder voltar para Itapirubá, que fica mais ao norte. Foram aportar todos no canal da barra, em Laguna. A série de fotos a seguir mostra esta epopéia dos pescadores de Itapirubá que ficou marcada também pela sensibilidade e generosidade do mestre Lourinho, que mais do que nunca, retratou o mandamento biblíco de "repartir o pão". As primeiras fotos mostram as lanchas carregadas chegando em Laguna.
4 comentários:
estas fotos mostm apenas algumas de nossas aventuras,que beleza.
estas fotos mostm apenas algumas de nossas aventuras,que beleza.
que beleza, quer pescar comigo milton.
isso aii uma maderada do caramba qunato peixe não tinha pra matar isso vem trabalhar com nois vem seu madera alexandre magno 5..
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